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Programação da 7ª Bienal da UNE

14/01/2011

“Brasil no estandarte, o samba é meu combate”. O lirismo do ritmo brasileiro está no tema da 7ª edição da Bienal da UNE, o grande encontro cultural, artístico e científico de jovens brasileiros no Rio de Janeiro. Cuíca, pandeiro, tamborim e violão serão alguns dos tantos instrumentos que irão fazer parte da trilha sonora do maior festival juvenil da América Latina.

Com o objetivo de reunir as diversas expressões artísticas, valorizar a identidade nacional e conectar as produções juvenis de todas as regiões do país, o evento cumpre uma extensa programação para todas as formas, cores, sons, jeitos e expressões da nossa juventude.

Como de costume, esta edição da Bienal apresenta um qualificado rol de convidados entre pensadores, artistas, ativistas e outras figuras públicas em debates, grandes shows, exposições, workshops e atos públicos. Educação, cultura, comunicação, cidadania, trabalho, política e, claro, samba, são alguns temas no evento. Entre os convidados, estão: Afoxé Dragão do Mar, Ana de Holanda, Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Cacá Diegues, Carlos Lyra, Célio Turino, César Oiticica Filho, Chacal, Emir Sader, Elza Soares e Farofa Carioca, Grupo de Teatro do Oprimido, Haroldo Costa, Luis Nassif, Marcos Frota, Martinho da Vila, Moacyr Luz, Mônica Nador, Naná Vasconelos, Nei Lopes, Rappin Hood, Orquestra Revelia e Wagner Tiso.

Confira a síntese da programação!

Bienal da UNE: Casa dos diversos sotaques

12/01/2011

Para preparar o maior encontro cultural estudantil da América Latina, com atividades artísticas, científicas e esportivas para mais de 10 mil jovens, é preciso muito trabalho! Por isso, cuqueiros de seis estados do país (Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) convivem e trabalham há dois meses no Rio de Janeiro.

Todos estão hospedados no mesmo quarto de um albergue. Acordando e se alimentando juntos – compartilhando ainda momentos como confusões de toalhas e trocas de chinelos – eles vão aprendendo com o elemento que faz da Bienal o espaço em que a UNE mais consegue contemplar a pluralidade de pensamentos: a valorização da diversidade!

“Nesse grupo os pensamentos são muito heterogêneos. A referência de um às vezes é mais com Pontos de Cultura, a referência do outro já é mais uma relação dentro do movimento estudantil, então pra além dos sotaques tem essa diferença de formação de vida”, explica Eleonora Rigotti, coordenadora de áreas da Bienal. No entanto, a convivência harmoniosa entre os cuqueiros é fortalecida pelo objetivo comum: fazer do evento um marco para milhares de jovens interessados nas mais diversas manifestações culturais brasileiras!

Confira a reportagem
que o Jornal Futura fez na “casa dos seis sotaques”.

Bonde rumo à 7ª Bienal da UNE

04/01/2011


À tod@s interessados em participar da caravana de Brasília rumo à 7ª Bienal da UNE no Rio de Janeiro, devem enviar o quanto antes um e-mail para o cucadodf@gmail.com, com as seguintes informações:

Nome completo:
CPF:
RG:
Telefone:
Escolaridade:
Estuda atualmente? ( ) SIM ( ) NÃO
Instituição de Ensino:
Área/Curso:

Em caso de muita demanda, serão priorizados estudantes de Ensino Superior atuantes nas áreas de Artes Cênicas, Visuais, Música, Desenho Industrial, Arquitetura, Línguas, Comunicação, Ciências e Humanas, além de artistas e pesquisadores de notório saber. A intenção do CUCA do DF é viabilizar 03 ônibus gratuitamente. Porém, caso não seja possível e a demanda seja alta, fretaremos um ônibus e o custo será igualmente dividido entre todos os participantes da caravana (exceto aos estudantes que terão o ônibus fretado pela UnB).

Lembrando que a 7ª Bienal da UNE acontecerá entre os dias 18 e 23 de janeiro e será cobrada uma taxa de R$ 100,00 para os participantes, que garante o alojamento e acesso livre a toda a programação. Porém, realizando a inscrição (http://bienal.startpro.com.br/form) e o pagamento até o dia 13 de janeiro, a taxa é de apenas R$ 50,00. Não esqueça de guardar o comprovante de pagamento para retirar o crachá na secretaria do evento.

Quanto aos selecionados, todos estão isentos da taxa de inscrição e contarão com um alojamento reservado, garantindo maior tranquilidade aos que irão se apresentar e precisam guardar seus materiais e instrumentos de trabalho. Porém, o alojamento terá estrutura semelhante (salas de aula) sendo necessário levar barraca, colchões, roupas de cama e etc. Além disso, com exceção dos participantes das áreas de C&T e Atividades Autogestionadas, os selecionados receberão pro-labore de R$ 100,00. O evento, no entanto, não oferecerá alimentação, sendo esta de responsabilidade de cada participante.

Aos selecionados que tiverem dúvidas ou aos participantes que quiserem saber o que devem levar à Bienal, maiores informações podem ser obtidas nos links, no site da UNE , pelo site da 7ª Bienal , ou através do e-mail do CUCA do DF.

UNE divulga trabalhos selecionados para a 7ª Bienal

30/12/2010

A UNE divulgou no último dia 22 os trabalhos selecionados para compor a programação da 7ª Bienal. De um total de 1101 trabalhos inscritos de todo o país (um deles da Argentina), 201 foram selecionados, sendo 8 de Artes Cênicas, 17 de Artes Visuais, 13 de Audiovisual, 20 de Literatura, 14 de Música, 99 de Ciência e Tecnologia e 21 da Mostra CUCA. As outras áreas novas da Bienal tiveram poucos trabalhos escolhidos, com somente 4 em Artes Integradas e 5 Atividades Autogestionadas.

O DF foi o estado que mais inscreveu trabalhos nas áreas de Artes Visuais (33 trabalhos) e Artes Integradas (com 7), sendo o 4º em Artes Cênicas e Música (com 11 trabalhos em cada área) e o 6º nas áreas Atividades Autogestionadas (5 inscritos) e Audiovisual (com 6 trabalhos), totalizando 85 trabalhos em todas as categorias. Os 10 trabalhos selecionados do DF foram:

Artes Cênicas:
– Baba da Pintada, da Hierofante Cia de Teatro
Artes Integradas:
– Poesia e Humor, de Marina Mara
– Se lixando, de Tina Carvalho
Artes Visuais:
– Eu na estante, de Daiara Figueroa
– Obra Limpa V, de Rodrigo Paglieri
Atividades Autogestionadas:
– Oficina de Áudio Digital, de Ramiro Galas
Literatura:
– A velha e o fogo, de Roberto Klotz
– Onírica, de Nina Barreto
Música:
– Sacassaia
Ciência e Tecnologia:
– A influência das Audiências Públicas, de Virgínia Correa (autora) e Rildo Cosson (orientador)
– Prazer e Realidade em Ilusões Perdidas de Balzac, de Fausto Calaça (autor) e Mirelle Braga (co-autora)

O CUCA do DF congratula-se com tod@s os que tiveram seus trabalhos selecionados! Aos que não foram selecionados, não fiquem tristes, pois a 1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF continua em 2011 trazendo as mostras artísticas e a mostra científica, além de mais debates, palestras e shows, incluindo workshops, rodas de prosa, mostras convidadas e muito mais. Aos que não se inscreveram a tempo de concorrer à 7ª Bienal da UNE, não vacilem! As inscrições para a Bienal do DF estarão abertas até o dia 28 de fevereiro.

Último dia para inscrição de trabalhos na 7ª Bienal da UNE

14/12/2010

7ª Bienal da UNE será entre os dias 18 e 23 de janeiro no Rio

Atenção estudantes, artistas, produtores,  pesquisadores, grupos e coletivos. O prazo para inscrições de trabalhos para concorrer à 7ª Bienal da UNE termina às 23h59 desta 4ª-feira, dia 15.

Não perca esta grande oportunidade de apresentar seu trabalho para mais de 8 mil estudantes de todos os cantos do país, que estarão reunidos no Rio de Janeiro neste que é o maior encontro latino-americano sobre Arte, Ciência e Cultura.

As áreas são Artes Cênicas, Artes Visuais, Cinema e Vídeo, Literatura, Música, Artes Integradas, Ciência e Tecnologia e Atividades Autogestionadas.

Circo, Dança, Performance, Intervenção, Vídeo-Arte, Crônica, Poesia, Pesquisa, Projeto de Extensão, Oficina, Palestra, Manifestação, enfim… Todo tipo de atividade pode ser inscrita! Use e abuse da sua imaginação e criatividade!

Não se esqueça de consultar o edital. Para mais informações acesse: http://agendacuca.blogspot.com/2010/12/saiba-sobre-7-bienal-da-une.html

Caso você tenha dificuldades e queira ajuda para inscrever seu trabalho, entre em contato conosco através do e-mail cucadodf@gmail.com ou pelos telefones 9316-4561 (Mateus) ou 8204-3623 (Tatiane).

 

* As incrições de trabalhos são totalmente virtuais, gratuitas e simplificadas. Nada de burocracia ou de 10 laudas justificando. Pelo contrário, vá direto ao ponto! E desta vez não precisa estar regularmente matriculado em Instituição de Ensino Superior. Ou seja, a Bienal está mais democrática do que nunca!

** A 7ª Bienal da UNE será no Rio entre os dias 18 a 23 de janeiro e a caravana de Brasília já está sendo organizada para levar os candangos ao encontro. Para mais informações, entre em contato conosco através do e-mail cucadodf@gmail.com.

*** Lembrando que as inscrições de trabalhos para a 1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF “Brasília Capital dos Brasis: Diversidade no Centro do Poder” estarão abertas até fevereiro de 2011. Porém, somente os trabalhos inscritos até as 23h59 do dia 15/12 concorrerão também à 7ª Bienal da UNE.

Tsai Ming-Liang: Mestre de um cinema humano e filosófico

14/12/2010

Os mais de cem estudantes que estiveram presentes na palestra de Tsai Ming-Liang tiveram uma experiência, sem dúvida, bastante enriquecedora e proveitosa. Afinal, não é todo dia que temos o privilégio de receber na Universidade um dos mais sensíveis, experimentais e renomados artistas da cena contemporânea internacional, já premiado 39 vezes nos mais importantes festivais de cinema do mundo, como Berlim, Cannes e Veneza.

Dácia Ibiapina, Alfredo Shu (diplomata que realizou a tradução), Tsai Ming-Liang e o Embaixador de Taipei, Guang Pu Shyu

Tsai estava visivelmente empolgado em falar com os estudantes. Desde o início de sua carreira até o reconhecimento de seu trabalho, o cineasta falou com muita irreverência e descontração de diversos assuntos relacionados à sua rica experiência de diretor, roteirista e produtor. Entre os pontos de destaque, estão as adversidades encontradas para a circulação de seus polêmicos filmes, a paradoxal simplicidade e complexidade dos temas por ele abordados (que sempre tratam da condição humana no mundo moderno), e a luta contra a indústria hollywoodiana, de filmes ricos em efeitos especiais, porém, geralmente pobres em conteúdos.

Sobre este assunto, Tsai foi direto: “Os filmes que tem mais público, são os que tem menos conteúdo. E os que tem menos público, são os que tem mais conteúdo”. Tsai comentou ainda sobre a dificuldade de circulação de produções de cineastas como ele, chegando a casos de censura de seus filmes (como ocorre na China).  Falou ainda que não se importa com a quantidade de pessoas que tem acesso à sua obra, mas sim com o impacto e os potenciais efeitos multiplicadores que seus filmes causam nas pessoas. “Sabemos que as dificuldades são grandes, mas isso não é motivo para não resistirmos e buscarmos transformar a realidade”.

Para a cineasta e professora da Faculdade de Comunicação, Dácia Ibiapina, apesar da visita do Tsai à UnB ter sido articulada de repente, com pouco tempo para organização, o resultado foi muito interessante. “A Universidade tem que estar sempre nesse diálogo com a sociedade, principalmente no caso do curso de Comunicação. A visita dele foi inesperada, mas muito positiva. Na minha opinião, foi uma das coisas mais interessantes que aconteceram na UnB nos último tempos”.

Mais de cem estudantes prestigiaram a atividade e a maioria permaneceu até o fim.

Dácia Ibiapina, que é indiscutivelmente uma das grandes expressões do cinema da Capital dos Brasis, ressaltou ainda que a palestra veio em um momento essencial: “Acho muito importante os estudantes terem a oportunidade de ouvir o Tsai, porque hoje tem se ouvido muito nas Universidades a idéia do cinema digital, com efeitos especiais e aparatos tecnológicos, e o Tsai traz um cinema que não é nada disso. Um cinema de reflexão, filosófico, o cinema como uma obra de arte e de expressão do ser humano, e isso, sem dúvida, faz diferença e ajuda na vida acadêmica para não enveredarmos cegamente para um cinema meramente tecnológico”.

Com certeza deu vontade de conhecer mais a obra deste grande diretor taiwanês nascido na Malásia, não é? Então para quem é de Brasília, não dá pra perder o restante da mostra Tsai Ming-Liang, o Homem do Tempo que está no CCBB até este domingo, dia 19, trazendo a maior retrospectiva já realizada sobre o cineasta. A mostra traz os principais filmes de Tsai, com destaque para títulos premiados e inéditos, entre longas e médias-metragens, telefilmes e documentários feitos sobre Tsai e seu cinema. Ao todo, serão exibidos nove longas-metragens – cinco deles inéditos no Brasil –, três médias-metragens (feitos sob encomenda para festivais e instituições) e dois documentários sobre Tsai Ming-Liang, todos também inéditos no país, além de um episódio assinado pelo diretor para o longa-metragem coletivo Cada um com seu cinema, realizado em comemoração aos 60 anos do Festival de Cannes, com a participação de outros ícones do cinema mundial como Billy August, Roman Polanski e o brasileiro Walter Salles .

O CUCA do DF e a organização da 1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF agradecem muito à professora Dácia Ibiapina e aos professores Wagner Rizzo e David Pennington, sem os quais jamais seria possível aproveitar esta chance de trazer o Tsai à UnB, em nome dos quais estendemos o agradecimento à Faculdade Comunicação e aos estudantes do curso de Audiovisuais. Agradecemos ainda à Embaixada de Taipei que gentilmente realizou a tradução, à Ginja Filmes e Produções pela oportunidade, à UnBTV pela cobertura do evento, e ao DEA/DAC, ao IdA, ao DCE Honestino Guimarães, ao CACOM, ao CAVIS, à Cooperativa 17n, ao Coletivo UNOS e à Cia Asa’s pelo apoio recebido.

Palestra do cineasta Tsai Ming-Liang

02/12/2010

Fortalecendo a proposta de discutir o papel do ensino de artes, a 1ª Bienal Universitária do DF traz mais uma  atividade imperdível! É uma palestra com Tsai Ming-Liang, um dos mais renomados cineastas contemporâneos.

Tsai Ming-Liang, um dos mais renomados cineastas da atualidade, participa da 1ª Bienal Universitária do DF

Tsai é um ícone da segunda onda do Cinema de Taiwan, cujos filmes têm sido aclamados nos grandes festivais europeus, onde receberam os prêmios: O Sabor da MelanciaUrso de Prata do Festival de Berlim; Vive L’amour – Leão de Ouro e Prêmio da Crítica Internacional – Festival de Veneza; O RioUrso de Prata – Festival de BerlimO BuracoPrêmio da Crítica Internacional – Festival de Cannes; Que Horas São Aí?Prêmio da Crítica Internacional – Festival de Cannes; Adeus, Dragon Inn – Prêmio da Crítica Internacional – Festival de Veneza.

Em sua estadia em Brasília, Tsai irá proferir 02 palestras nesta quinta-feira, dia 02/12.

10h – UnB, Campus Darcy Ribeiro, ICC Ala Norte, Anfiteatro 12

Realizada em parceria com a 1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF (que recentemente realizou debates com Denise Stoklos, Dudu Alves, Aldo Paviani, Genebaldo Freire Dias, TT Catalão, entre outros), esta palestra visa estimular a reflexão e formulação acerca da produção audiovisual, ressaltando a importância do ensino de artes para qualificar e incentivar a produção artística estudantil e seu caráter de experimentação.

19h – CCBB, Galeria 2

Após a exibição do filme “Adeus Dragon Inn” o cineasta proferirá palestra para o público presente. Acompanhado pelo ator Lee kang Sheng e pela atriz Lu Yi Ching, o cineasta irá fazer um panorama de sua intensa carreira e responderá à perguntas do público.

Participe! Divulgue! Informações: 93164561 / 81856480

Realização:

CUCA da UNE/DF | FAC/UnB | Ginja Filmes e Produções

Apoio:

DEA/DAC | IdA | UnB TV | Pupila Audiovisual | DCE Honestino Guimarães | CAVIS | CACOM | Cooperativa Cultural 17n | Coletivo UNOS | Asa’s Cia de Teatro

Ciclo de Diálogos: abrindo percepções na Universidade

22/11/2010

O Ciclo de Diálogos se configurou como uma grande aula de cultura, educação e cidadania. As atividades agitaram e enriqueceram as reflexões, formulações e perspectivas da X Semana de Extensão da UnB.

Arte, Cultura e Política como articuladores do Ensino, Pesquisa e Extensão na Universidade Pública

Na manhã do dia 10 de novembro, o diálogo mediado pela diretora do Instituto de Artes da UnB, professora Izabela Brochado, ressaltou a função da educação popular e da reflexão constante sobre o papel do ensino de artes no País, visando fortalecer o papel e a missão social da universidade.

Diálogo com Denise Stoklos, Dudu Alves e Izabela Brochado

A atriz, diretora, dramaturga, mímica e criadora do Teatro Essencial, Denise Stoklos reforçou a importância do amor pela expressão artística em diálogo com as questões que são essenciais em todo ser humano. Falou ainda, sobre a liberdade no processo de criação e no pensar acerca da condição humana no mundo atual.

Já o compositor, músico, pesquisador e membro do grupo Quinteto Violado, Dudu Alves, comentou sua experiência na vida acadêmica: “Fui até convidado para estudar piano durante seis anos em um conservatório alemão”. Entretanto,  Alves criticou a falta de conteúdo mais conectado com a diversidade cultural brasileira, motivo que o levou a direcionar seus estudos para a música popular.

Brasília Capital dos Brasis: Diversidade no centro do Poder

O diálogo-tema da 1ª Bienal do DF foi bastante produtivo e inspirador. O fotógrafo, jornalista, letrista, poeta e Secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, TT Catalão, deu início ao debate fazendo uma grande retrospectiva dos movimentos culturais no DF e do papel militante da cultura, revelando a importância da participação do Instituto de Artes da UnB na ocupação do espaço da 508 sul e em projetos de destaque, como o Cabeças. Ao final, ressaltou o papel primordial da produção cultural para “humanizar a maquete de Brasília”.

O Mestre Zé do Pife contou a história de sua vida, desde menino quando em São José do Egito, no interior de Pernambuco, se encantou pelo som do pife, até sua vinda para Brasília, revelando a importância do espaço aberto na Universidade de Brasília que lhe permitiu dar aulas de pife aos estudantes. “Poder ensinar é minha maior alegria”, destacou o mestre.

Por fim, Aldo Paviani resgatou o complexo processo de urbanização da Capital dos Brasis, ao criticar a falta de planejamento fora do Plano Piloto e a urgência no avanço do desenvolvimento social, econômico e cultural em todas as regiões do DF.

Mestre Zé do Pife, TT Catalão, Mateus Guimarães e Aldo Paviani refletindo sobre o tema da Bienal do DF

Inovação Científica: Conhecimento e Arte em prol da Humanidade

Realizado no dia 11, este diálogo foi bastante enriquecedor. O engenheiro mecânico, atuante na área de desenvolvimento sustentável e diretor da Diretor da Faculdade de Tecnologia da UnB, Antonio César Brasil, destacou a inovação como grande elemento de união entre arte e ciência: “a engenharia nada seria sem a invenção e a arte nada seria sem a técnica”, afimou.

A pesquisadora e diretora da Casa da Cultura da América Latina (CAL/UnB), Ana Queiroz, ressaltou a indissociabilidade entre arte e ciência, desde os homens primatas e suas pinturas rupestres ao atual processo de produção artística aliada às novas tecnologias, revelando ser esse o mais rico momento de conexão entre os saberes.

Já o escritor, pesquisador e diretor do Programa de Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasília, professor Genebaldo Freire Dias, ao apresentar os grandes desafios que o homem enfrenta atualmente, destacou que “a arte deve se apoderar e desmistificar o conhecimento científico em prol da ampliação da percepção”.

Diversidade Universitária: Espaços a Ocupar

Este diálogo, realizado no dia 12, foi muito inquieto e instigador. O criador do software de edição livre em tempo real Quase Cinema e artista plástico, Alexandre Rangel, deu início mostrando seu trabalho de projeções e traçando um panorama da técnica na atualidade. Além disso, citou diversas referências em ocupação dos espaços urbanos. Falou ainda, sobre a dificuldade de quem trabalha com tecnologia em intervenções para subsidiar suas ações.

O artista plástico, designer, interventor urbano, mestre em Poéticas Contemporâneas e professor de Comunicação Social da Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas Rodrigo Paglieri citou seus trabalhos de intervenção e a simplicidade de materiais (água, sabão e esponja) para o trabalho Obra Limpa, que realizou no local conhecido como “Buraco do Tatu”, mesmo desconhecendo à época a técnica chamada de reverse grafite. Paglieri falou ainda da importância do trabalho de pesquisa em espaços urbanos e das barreiras burocráticas que, por vezes, dificultam as realizações das ações.

O artista plástico, compositor, fotógrafo, músico e vídeo-maker Márcio Mota falou sobre a relação do artista com os espaços públicos e a função da arte no ambiente urbano. Ressaltando que “a intervenção urbana veio para amplificar certas verdades ou condições que foram esquecidas ou negadas na história”.

Tanto esta atividade quanto o diálogo de Inovação Científica serão disponibilizados na web. No total, cerca de 200 pessoas, entre estudantes, professores, artistas, pesquisadores e produtores culturais participaram do Ciclo de Diálogos.

Show de encerramento da 1ª etapa da Bienal Universitária do DF e da X Semana de Extensão da UnB

O show encerrou com muita alegria e irreverência esta 1ª etapa da Bienal do DF em parceria com a X SEMEX.

Cerca de quatro mil pessoas marcaram presença e bateram cabelo no show da banda Amanita, grupo de rock do cerrado que iniciou sua carreira na década de 90 e hoje se consolidou como um das mais destacadas bandas da Capital no cenário nacional.

Logo após a apresentação, o público vibrou e soltou o verbo junto com Genival Oliveira Gonçalves, o rapper GOG, pioneiro do movimento Hip Hop no Distrito Federal, ícone da cultura afro-brasileira e grande militante da diversidade cultural, que fez um show dos mais inspiradores.

Pela 1ª vez em Brasília, a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana fez o público pular.

Pela primeira vez na Capital dos Brasis, a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana animou a galera que dançou, pulou e cantou grandes sucessos da música brasileira com o ritmo e o balanço do ska.

O Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA da UNE) do Distrito Federal e toda a organização da 1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF, agradecem profundamente o Decanato de Extensão da UnB pela oportunidade de construirmos juntos esta significativa obra em conjunto com a X SEMEX, bem como aos demais parceiros que contribuíram para esta tão importante realização: IdA, DEA/DAC, Prefeitura da UnB, CAL, GPC/IdA, DCE Honestino Guimarães, CAVIS, SINTFUB, Movimento Calango, Cooperativa Cultural 17n, Coletivo UNOS, Asa`s Cia de Teatro, Bonde Comunicação, Café da Rua 8 e todos e todas que presenciaram e participaram do início da 1ª etapa.

E não se esqueça: inscreva logo seus trabalhos e continue nos acompanhando aqui, nas redes sociais (twitter, facebook, orkut…), para ficar sabendo das próximas atividades preparatórias da 2ª da Bienal do DF (que será em abril) e não perder o bonde para a 7ª Bienal da UNE.

A galera da Capital dos Brasis mais uma vez marcou forte presença nesta etapa da 1ª Bienal do DF. Mais de 4 mil prestigiaram, dançaram e vibraram no evento.

Programação :: 1ª Bienal Universitária do DF :: Shows | Debates | Oficinas

11/11/2010


Aí galera.

Tá rolando nessa semana a primeira fase da Bienal, na Universidade de Brasília. Quem for prestigiar poderá acompanhar debates com diversas personalidades brasileiras ligadas ao universo artístico-cultural-científico, como a dramaturga e diretora Denise Stoklos, o estudioso da cultura nordestina Mestre Seu Teodoro Freire, o fotógrafo e poeta TT Catalão, dentre outros(as).

Além das rodas de diálogo, quem for à UnB poderá participar de oficinas e conferir shows – tudo gratuito. O evento é uma parceria entre o Centro Universitário de Cultura e Arte e o Decanato de Extensão da UnB.

Confira a programação completa.

1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF
Brasília, Capital dos Brasis: Diversidade no Centro do Poder

Programação 1ª Etapa :: 10 a 12/11 :: UnB

CICLO DE DIÁLOGOS

Arte, Cultura e Política como articuladores do Ensino, Pesquisa e Extensão na Universidade Pública
10/11 :: 09h às 12h :: Tenda Central (atrás do Banco do Brasil)
Convidados:
Mediação: Prof. Dra. Izabela Brochado (Atriz, mamulengueira, diretora do Instituto de Artes da UnB, professora do Departamento de Artes Cênicas)
– Denise Stoklos (Autora, dramaturga, diretora, atriz, mímica, criadora do método Teatro Essencial)
– Dudu Alves (Cantor, compositor, músico, pesquisador, membro do grupo Quinteto Violado)

Brasília Capital dos Brasis: Diversidade no centro do Poder
10/11 :: 16h às 18h30 :: Tenda Central
Convidados:
Mediação: Mateus Guimarães (Fotógrafo, poeta, arte-educador, Coordenador do CUCA da UNE/DF)
– Aldo Paviani (Pesquisador Associado do Departamento de Geografia do Instituto de Ciências Humanas e Pesquisador do Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais)
– Bené Fonteles (Artista plástico, compositor, autor do livro Nem é erudito Nem é popular)
– Mestre Seu Teodoro Freire (maranhense, pioneiro da cultura popular em Brasília, criou em 1963 o Centro de Tradições Populares)
– Mestre Zé do Pife (Francisco Gonçalves da Silva, pernambucano, professor e difusor o instrumento e da cultura nordestina no DF)
– TT Catalão (Fotógrafo, poeta, Secretário de Cidadania Cultural do MinC)

Inovação Científica: Conhecimento e Arte em prol da Humanidade

11/11 :: 14h às 16h :: Tenda Interativa (ao lado da Tenda Central)
Convidados:
Mediação: Elisângela Lizardo (Presidente da Assoc. Nacional dos Pós-Graduandos – ANPG)
– Dra. Ana Querioz (Diretora da Casa da Cultura da América Latina – CAL/UnB, idealizadora do projeto A Utopia da Modernidade: de Brasília à Tropicália)
– Dr. Antonio Cesar Pinho Brasil Junior (Diretor da Faculdade de Tecnologia da UnB, Doutor na área de Thérmique et Energetique pela Ecole Centrale de Lyon – França, atuante na área de desenvolvimento sustentável)
– Dra. Claudio Lorenzo (Professor do Departamento de Saúde Coletiva, Doutor em Ética aplicada à Pesquisa pela Universidade de Sherbrook – Canadá)
– Dr. Genebaldo Freire Dias (Diretor do Programa de Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da UCB)

Diversidade Universitária: Espaços a Ocupar

12/11 :: 16h às 18h30 :: Tenda Interativa
Convidados:
Mediação: Rafael Buda (Coord. de Articulação e Mobilização Social do Instituto CUCA da UNE)
– Alexandre Rangel (Criador do software livre de edição em tempo-real (VJ) “Quase-Cinema”, Bacharel em Artes Plásticas pela UnB)
– Cirilo Quartim (Artista plástico, designer, interventor urbano, formado em Artes Visuais pela UnB)
– Eugênio Coutinho (Compositor, multiinstrumentista, produtor cultural, membro do grupo Ha Ono Beko)
– Márcio Mota (Artista plástico, vídeo-maker, fotógrafo, compositor, formado em Artes Visuais pela UnB)
– Rodrigo Paglieri (Artista plástico, designer, interventor urbano, professor, mestre em Poéticas Contemporâneas pela UnB)

OFICINAS LIVRES :: Tenda Central

:: Pensar e Fazer Cultura Universitária :: 11/11 :: 15h30 em frente ao IdA
Parceria CUCA da UNE, DCE Honestino Guimarães e CAs

:: Divulgação e Mobilização Virtual :: 12/11 :: 14 às 16h
Parceria Bonde Comunicação

SHOWS GRATUITOS :: Tenda Central :: A partir das 19h

10/11 :: Quinteto Jatobá
11/11 :: Radicais Livres e Umojá (SP)
12/11 :: Amanita, GOG e Orquestra Brasileira de Música Jamaicana (SP)

Atenção estudantes-artistas! Estão abertas as inscrições de trabalhos! Inscreva-se para a Bienal do DF e automaticamente a obre será inscrita para a seleção da 7ª Bienal Nacional dos Estudantes, que será em janeiro no Rio.

Lançamento da Bienal: convite à diversidade de conhecimentos

09/11/2010

Cerca de 4 mil pessoas prestigiaram a festa de lançamento da 1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF, realizada na última sexta-feira de outubro, 29, na Universidade de Brasília. O evento, promovido em parceria com o Projeto Dia Bass da Cooperativa Cultural 17n, marcou também o encerramento da Pré-Semana de Extensão da UnB e contou com a presença do DJ Dolores, vindo diretamente de Pernambuco, e de artistas da cidade como DJ Batma (Batidão Sonoro), DJ Ogro (Confronto Sound System) e DJ Torch. Além da boa música, grafites ao vivo, intervenções e performances cênicas surpreenderam a galera que marcou forte presença.

Público alegre, cativante e diverso

A diversidade do público foi mais uma atração, revelando a sintonia com o tema da Bienal: “Brasília, Capital dos Brasis: Diversidade no centro do Poder”. Compareceram à Praça Chico Mendes jovens, quarentões, artistas, produtores e estudantes das mais diversas caras, cores, sotaques e regiões do Distrito Federal.

Na festa, Hélder Aragão (DJ Dolores) fez o que mais gosta quando atua como DJ. “Quando trabalho como DJ gosto de levar o público para um passeio musical”, disse em referência à sua apresentação que, de fato, foi um verdadeiro passeio entre os mais diversos gêneros e timbres da música brasileira e mundial.

DJs Batma, Torch e Dolores bombaram a festa

Para Mateus Guimarães, coordenador geral do Centro Universitário de Cultura e Arte, CUCA da UNE/DF, são justamente ações deste tipo que espaços públicos como a Universidade de Brasília devem oferecer: “A UnB deve se preocupar em fazer de seus tantos espaços, locais abertos para toda a população do DF, de forma que a rica diversidade cultural aqui reunida se faça presente e atuante”.

Fernanda Maciel, coordenadora da Cooperativa Cultural 17n e idealizadora do projeto Dia Bass, afirma ser fundamental que os eventos na Universidade garantam o acesso às mais diversas populações da cidade: “Com a presença dos outros campus e pela situação de desigualdade do nosso país, a gratuidade é fundamental para que os projetos cumpram seu papel de ponte entre a Universidade e toda a sociedade”. Houve preocupação até com a volta daqueles que dependem do transporte público, razão pela qual a festa só foi encerrada às 6h da manhã, quando cerca de 300 pessoas ainda curtiam a atividade.

Além disso, Fernanda lembrou o valor do incentivo da UnB à produção dos estudantes: “Muito tempo passou em que a voz estudantil foi calada, mas agora esperamos entrar numa nova era de diálogos e manifestos. Ainda não compreenderam a contribuição dos estudantes como protagonistas no meio acadêmico. O que tentamos criar aqui é um modelo de trabalho conjunto, no entanto, vemos que as condições ainda estão longe de serem as ideais”.

Por fim, os organizadores do evento lembram sobre a importância do livre acesso ao conhecimento, fortalecido pela presença da sociedade no meio universitário. “Não se trata somente de realizar festas, mas sim de um convite à população do DF aos ambientes acadêmicos, um convite à diversidade de conhecimentos. Convivendo em harmonia, tornamos o espaço da Universidade Pública um ambiente mais democrático, como já deveria ser, e esperamos que tais ideais de igualdade cheguem a todas as áreas da Universidade”, conclui Fernanda.

O CUCA da UNE/DF, a Coordenação da Bienal e a Cooperativa Cultural 17n agradecem aos apoiadores do evento: Decanato de Extensão, Prefeitura da UnB, Pan Sonorização, SINTFUB, DCE Honestino Guimarães, GPC/IdA, Restaurante da Praça Chico Mendes, CEAM, Bonde Comunicação e os estudantes de Artes Cênicas e Plásticas da UnB, além dos artistas que manifestaram sua arte e a todos e todas que compareceram no evento.

E fica a dica para estudantes-artistas-criador@s-pensador@s: Em breve colocaremos no ar informações sobre a 1ª Bienal Universitária do DF, a 7ª Bienal Nacional dos Estudantes, o Edital e o formulário de inscrição para as mostras artísticas e científicas. Lembrando que quem inscrever seu trabalho na Bienal do DF, terá a obra automaticamente inscrita para a etapa nacional, a ser realizada em janeiro, no Rio.

Festa de Lançamento da 1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF

28/10/2010

Ragga. Hip Hop. Dubstep. Drum'n'Bass. Mangue BeatSerá realizada nesta sexta-feira (29/10) a Festa de Lançamento da 1ª Bienal Universitária de Arte, Ciência e Cultura do DF. O evento, promovido em parceria com o Projeto Dia Bass, marca também o encerramento da Pré-Semana de Extensão da UnB e contará com a presença do DJ Dolores, vindo diretamente de Pernambuco, ao lado de artistas da cidade como DJ Batma (Batidão Sonoro), DJ Ogro (Confronto Sound System) e DJ Torch. Além disso, pinturas ao vivo, intervenções artísticas e performances cênicas prometem animar e surpreender o público.
Envolvido com a cena musical de Pernambuco desde o fim dos anos 80, DJ Dolores foi um dos pioneiros do Movimento Mangue Beat, trabalhando com artistas como Chico Science, Nação Zumbi e Mundo Livre S.A., e até hoje marca forte presença nos palcos carnavalescos do Brasil e pitorescos da Europa. Conhecido por misturar beats eletrônicos à música brasileira com instrumentos ao vivo na sua produção, o idealizador da Orquestra Santa Massa já remixou artistas como Gilberto Gil, Tribalistas e Fernanda Porto, produziu diversas trilhas para o cinema e o teatro, e lançou álbuns de sucesso como Contraditório? (2002), Aparelhagem (2005) e 1 Real (2008).

Serviço:
Data: Sexta-feira (29/10)
Local: UnB – Praça Chico Mendes (atrás do Banco Real, ao lado do Instituto de Artes)
Entrada: FRANCA, mediante doação de 1kg de Alimento não-perecível ou Agasalho ou Brinquedo ou Livro
+ Bar completo, incluindo caldos, salada de frutas, caipirinhas, sangria e claro, muita cerva gelada: Tudo a preços Universitários + Pinturas Ao Vivo + Intervenções + Performances Cênicas

Realização:
CUCA da UNE/DF
Cooperativa Cultural 17n
DEX/UnB

Apoio:
Prefeitura/UnB, CEAM, GPC/IDA, SINTFUB, BONDE Comunicação, GIRA, Estudantes de Artes Plásticas e Cênicas